Macarons, leões e as marcas
A comunicação e as mudanças de paradigmas ocorrem todos os dias, talvez pela velocidade das interações digitais ou a multiplicidade da criação e interação em toda sua premissa. Mas sem dúvidas para qualquer profissional de comunicação ou marca que busque impactar o mercado e consumidores significativamente, o sul de França tem grande importância.
O festival de Cannes até então interrompido pelo Covid-19 retornou esse ano. Entre premiações e palestras e reflexões, o que podemos considerar a essência deste ano? Em nossa pequena opinião a resposta para essa pergunta poderia ser: Feito por seres humanos.
Muito se discutiu sobre o metaverso e a colaboração (termo dito, discutido, apresentado e engajado durante todo o festival). As multipossibilidades das plataformas e a fluidez do próprio ser humano vieram trazer o questionamento da chamada expressão humana.
Se por um lado as pessoas são as dificuldades seja pela capacidade de mutação da sua expressão ou pelas dificuldades futuras em segmentação de anúncios devido as novas tecnologias como blockchain; por outro lado elas são a solução.
Se as marcas e negócios desejam fazer parte destes ambientes. elas terão que abrir mão do controle total da criação, estimular e mobilizar comunidades. E com isso, a tentar construir espaços virtuais que estimulem interações sociais e possibilitem a auto-expressão. Que seja capaz de inspirar pessoas.
“Build it, and they will come” (construa, e eles virão).